terça-feira, 5 de abril de 2016
Tese de convocação de novas eleições presidenciais em outubro ganha corpo
A cassação da chapa Dilma-Temer é o mais correto para Mariana Silva (Foto: Reprodução)
A convocação de novas eleições presidenciais proposta ontem, 4,
pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), começa a ganhar simpatizantes. O presidente
do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) se manifestou nesta terça-feira, 5,
favoravelmente à proposta. Mas defende a antecipação de eleições gerais (para
presidente e para a Câmara e o Senado) como forma de se buscar uma solução para
a crise política.
Raupp sugeriu a antecipação da eleição presidencial para
outubro deste ano (junto com a eleição municipal), o que, para o senador, seria
uma solução alternativa para o processo de impeachment ao qual a presidente
Dilma Rousseff (PT) responde no Congresso.
Aliado da presidente Dilma Rousseff, Renan Calheiros disse
concordar com a tese de antecipar eleições gerais porque é "mais ampla" que a
antecipação somente da eleição presidencial.
A ex-ministra Marina Silva defendeu hoje a convocação de novas
eleições presidenciais, caso se comprove que dinheiro oriundo da corrupção tenha
“alterado a vontade soberana da sociedade brasileira nas (últimas) eleições”.
Segundo Marina, se o dinheiro da corrupção foi usado "para fraudar as eleições,
que se casse a chapa Dilma-Temer”. Nesse caso, o caminho constitucional para as
novas eleições tem de ser o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou.
Sem se apresentar como pré-candidata a tal pleito, Marina disse
acreditar que este caminho é mais legítimo que o do impeachment da presidente
Dilma Rousseff, caso o processo seja aprovado via Legislativo. “Antes de falar
de pré-candidatura, temos de devolver à sociedade a possibilidade de votar.
Antes disso, ninguém pode se colocar como candidato”, afirmou a ex-ministra
durante o lançamento da campanha da Rede Sustentabilidade Nem Dilma, Nem Temer,
Nova Eleição é a Solução.
Marina Silva, que na eleição de 2014 concorreu à Presidência da
República pelo PSB, não cogita a saída da presidente Dilma Rousseff do cargo,
com a permanência do vice-presidente Michel Temer.
“Não existe vice-presidente
sem que se tenha eleito um presidente. Se a eleição foi com dinheiro da
corrupção, a chapa inteira está comprometida”, afirmou.
Para Marina, a melhor via é o TSE, porque, se forem comprovadas
as denúncias mostradas pela Lava Jato, o tribunal poderá promover a cassação.
"Aí, sim, teremos a formalidade e a finalidade, que é devolver aos 200 milhões
de brasileiros a possibilidade de repensar os caminhos da nação”, reforça Marina. (Com informações da Internet).
Marcadores:Política
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- Luciano Oliveira
- Jornalista do jornal O Mossoroense, redator do noticiário matinal “Costa Branca em Notícias”, da Rádio Costa Branca – FM 104,3 de Areia Branca (RN), onde aos domingos apresenta o programa de variedades “Domingão da 104”
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