quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Cerca de 50 municípios potiguares não terão como cumprir compromisso com os servidores

Ivan Júnior afirma que situação dos municípios é muito difícil (Foto: Reprodução)

Até 30% dos municípios potiguares, listados entre os que pagariam os salários de dezembro do ano passado no dia 10, não terão condições de cumprir o compromisso, de acordo com levantamento da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn).

Apesar de terem firmado acordo com os servidores para adiar a quitação da folha por causa da crise econômica, cerca de 50 municípios não teriam conseguido levantar recursos para isso. “Alguns já tem pagamentos atrasados de meses anteriores”, comentou o prefeito de Assu, Ivan Júnior (Pros), vice-presidente da Femurn.

Os dados não são precisos, uma vez que são levantados de maneira informal. O representante optou, 
portanto, em não citar nomes dos municípios supostamente inadimplentes, argumentando que não teria uma listagem de todos. Disse ainda que, em alguns casos, os prefeitos pagaram servidores ativos e ficaram devendo comissionados, ou optaram por pagar determinadas secretarias e atrasar outras, etc. 

Em dezembro, baseados em levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), os representantes estaduais informaram que 112 (67%) prefeitos estariam com dificuldades para cumprir a folha no final de ano e, por isso, em comum acordo com a Federação dos Trabalhadores em Administração Pública Municipal (Fetam-RN), o prazo de pagamento foi estendido para janeiro. No Brasil, 43% dos municípios encontravam-se em situação semelhante. 

“Alguns vão conseguir pagar (em janeiro), outros não, e outros já estão devendo salários de meses anteriores”, informou ontem, 5, Ivan Júnior. Ainda de acordo com ele, os casos mais graves são de municípios de pequeno e médio porte, distribuídos em praticamente todas as regiões do Estado. Ivan Júnior também não soube apontar qual será o montante atrasado pelas prefeituras.

Novo salário mínimo agrava situação em 2016

Se já não conseguiram pagar a folha de dezembro de 2015 dentro do prazo, as prefeituras terão uma dificuldade a mais para administrar as contas neste ano. Além da continuidade das quedas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e aumento natural das despesas, o aumento do salário mínimo causará um impacto de R$ 76 milhões na folha de pessoal dos municípios potiguares.

Do total estimado para ampliação dos gastos das prefeituras, R$ 66,2 milhões representam o acréscimo nos salários de fato. O restante diz respeito aos encargos trabalhistas que também são pagos pelos empregadores. No Brasil o impacto dos R$ 92 a mais no mínimo (R$ 880,00) deverá ser de R$ 2,6 bilhões. (Com informações do Novo Jornal/Natal).

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Jornalista do jornal O Mossoroense, redator do noticiário matinal “Costa Branca em Notícias”, da Rádio Costa Branca – FM 104,3 de Areia Branca (RN), onde aos domingos apresenta o programa de variedades “Domingão da 104”

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