Profissionais da II Ursap destacam a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata
Contra o câncer de próstata, a prevenção é o melhor remédio, diz Lidiane Garcia, da II Ursap (Foto: Reprodução)
Ainda há tempo. A prevenção e o combate ao câncer de próstata são o mote para a campanha do Novembro Azul que está sendo desenvolvida em todo o País.
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.
O câncer de próstata é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida. A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos.
“Para a prevenção e evitar risco da doença recomenda-se uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal e realizar mais que 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar”, alerta a gerente da II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap), enfermeira Lidiane Garcia.
A detecção precoce de um câncer compreende duas diferentes estratégias: uma destinada ao diagnóstico em pessoas que apresentam sinais iniciais da doença (diagnóstico precoce) e outra voltada para pessoas sem nenhum sintoma e aparentemente saudáveis (rastreamento).
“Para a detecção precoce, quando a doença existe e ainda não desencadeia sintomas, recomenda-se o rastreamento anual baseado no exame de toque prostático (toque retal) e níveis de antígeno prostático específico (PSA) no sangue, a partir dos 50 anos de idade para homens, todavia, algumas situações especiais exigem uma avaliação mais individualizada , quando por exemplo há casos de câncer na família e em homens da raça negra”, explica a coordenadora regional do Programa Saúde do Homem da II Ursap, assistente social Lúcia Oliveira.
O toque retal e a dosagem de PSA não dizem se o indivíduo tem câncer, eles apenas sugerem a necessidade ou não de realizar outros exames.
“Os principais sintomas são dor lombar, problemas de ereção, dor na bacia ou joelhos, sangramento pela uretra, dificuldade de iniciar ou manter o jato, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite e infecções urinárias”, alerta Lúcia Oliveira.
A gerente da II Ursap, Lidiane Garcia, chama atenção para o preconceito que ainda existe entre os homens em relação ao exame de toque retal. “Esse medo não pode existir. O exame de próstata é tranquilo e dura 15 segundos. Os homens relutam em fazer o toque retal por conta do machismo, além do temor de sentir dor. Enquanto o preconceito existe, milhares de homens morrem todos os anos”, conclui.
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Quem sou eu
- Luciano Oliveira
- Jornalista do jornal O Mossoroense, redator do noticiário matinal “Costa Branca em Notícias”, da Rádio Costa Branca – FM 104,3 de Areia Branca (RN), onde aos domingos apresenta o programa de variedades “Domingão da 104”
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