Fanfarra de  Pedrinhas passou de 17 para 60 componentes em menos de um ano de fundação

Com o objetivo de resgatar o civismo, despertar o gosto pela música e encontrar talentos no meio escolar, nasceu a Banda Fanfarra ASR de Pedrinhas, localidade que hoje pertence à zona urbana de Areia Branca. Apesar do sucesso, a banda ainda engatinha, pois foi fundada em 2014, por meio do programa Mais Educação, na Escola Municipal Ana de Souza Rolim, no populoso bairro.

No mesmo período em que foi criada, no ano passado, a Fanfarra-percussão ASR fez sua primeira apresentação pública com apenas 13 componentes. Atualmente, conta com um total de 60 jovens mostrando arte e talento por onde passam.

Por meio do programa Mais Educação, fanfarra já é uma referência entre as escolas do município

Segundo o professor Abimael Thales, diretor da Escola Municipal Ana de Souza Rolim, hoje a Fanfarra ASR vai além dos muros da escola, atingindo jovens de outras instituições e de fora da comunidade de Pedrinhas. “O objetivo desse grupo de sucesso é mostrar que educação e cultura são elementos que têm força para tirar os jovens da ociosidade, tornando-os cidadãos disciplinados e dignos na sociedade”, enfatiza.

O diretor Abimael diz ainda que “o sucesso da turma se deve ao compromisso e participação de cada componente, em todo o processo que vai desde os planejamentos até as apresentações”.

Adriano Barões (in memoriam) será o grande homenageado pela fanfarra, no desfile de hoje  

Ainda conforme o diretor da escola, a percussão ASR se inspira nos ritmos do Olodum e só em 2014 fez um total de 20 apresentações, encerrando o ano se apresentando em outras cidades da região. “Hoje, no desfile cívico de emancipação política de Areia Branca, a banda promete uma grande apresentação ao fazer a abertura geral do setor de educação do desfile”, afirma Abimael.

A fanfarra ainda fará uma homenagem ao conhecido artista Adriano Barões, ex-integrante da banda “Yure e Os Barões” e ex-professor de música em escolas de Areia Branca, pelo programa Mais Educação. “Adriano faleceu este ano e era muito querido em toda cidade”, concluiu o professor Abimael.

Fotos: Cedidas