segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Velejador holandês atacado por cardume de tubarões em alto-mar vai continuar sua volta ao mundo

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Ebrahim acha que os tubarões atacaram ao confundir seu barco com um peixe (Foto: Reprodução/Jornal de Hoje)

A Marinha do Rio Grande do Norte resgatou um velejador holandês que ficou à deriva após ter sido atacado por um cardume de tubarões em alto-mar, a cerca de mil quilômetros da costa potiguar, na última quarta-feira, 28. Localizado por uma aeronave da Aeronáutica no dia seguinte, ele desembarcou na Base Naval de Natal na manhã desta segunda-feira, 2, junto com sua embarcação, um veleiro movido a pedal que se transforma em bicicleta e com a qual o viajante pretende dar a volta ao mundo.

Segundo o comandante do Navio Patrulha “Macau”, o capitão de corveta Bruno Emilião, quando a equipe chegou ao local onde Ebrahim Hemmatnia estava no sábado passado, ele já havia recebido os primeiros socorros feitos pela tripulação do barco pesqueiro “Ouled si Mohand”. Ele estava bem de saúde, mas assustado, porque na noite da quinta-feira, sua embarcação virou e ele caiu na água.

Tranquilo, Ebrahim Hemmatnia, de 38 anos, disse que seguia para Fortaleza quando foi atacado por um cardume de tubarões, que provocou avarias importantes no leme e na escotilha da embarcação, construída na Holanda em 2013 e que, apesar do susto, vai continuar sua volta ao mundo. Ele revelou que na hora em que foi atacado, ficou com muito medo, mas que jamais perdeu a esperança de sair vivo da situação.

Iraniano naturalizado holandês, ele iniciou a aventura na Holanda e navegou até a cidade de Dakar, no continente ocidental da África, de onde saiu em direção à Fortaleza, no Ceará. Sua embarcação, com capacidade para apenas uma pessoa, pode ser transformada em uma bicicleta. É pedalando que ele planeja chegar até o estado do Rio de Janeiro e, de lá, seguir para o Peru.

“Depois, vou atravessar o Oceano Pacífico velejando, até chegar à Ásia. Minha alimentação é baseada em comida de astronauta, já a água é captada da chuva ou do mar, quando uso um dessalinizador. Na hora, tive muito medo, mas também coragem para lutar e sobreviver. Eu sabia que iria sobreviver, que não iria morrer ali. Acho que, pelo formato do meu barco, os tubarões o confundiram com um peixe e por isso, me atacaram”, falou. (Com informações do Jornal de Hoje, Natal).

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Jornalista do jornal O Mossoroense, redator do noticiário matinal “Costa Branca em Notícias”, da Rádio Costa Branca – FM 104,3 de Areia Branca (RN), onde aos domingos apresenta o programa de variedades “Domingão da 104”

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