Foto/montagem meramente ilustrativa, sem ligação com o texto

Desde os idos de 1996 que o bloco oposicionista areia-branquense descobriu que convive com fantasmas. Figuras e fatos estes que se tornaram um martírio para um grupo que dominou o cenário político da Salinésia por quase três décadas e que hoje luta veemente contra esses fantasmas a cada pleito municipal.

Para quem sempre vivenciou a vida política da Salinésia sabe muito bem quem são os fantasmas que rondam até hoje àquele grupo político.

Vamos recordar um pouco da história política areia-branquense. Tempos atrás quando alguns líderes ocuparam a cadeira do Palacete Municipal Coronel Fausto, não se deram conta de que certos atos da mais pura incompatibilidade administrativa acometidos na época e, diga-se de passagem, graves, viesse aflorar no galope do tempo.

Estamos a menos de um ano e meio para um novo pleito municipal e por enquanto nada está definido, pelo menos aparentemente.

Relembrando novamente. Nas últimas quatro eleições municipais aqui na terrinha foram várias as composições das chapas majoritárias do agrupamento oposicionista. Dentre tais composições, uma era tida como indissolúvel. Porém, mal sabiam o que os esperavam na abertura das urnas, a derrota. Derrota essa que pôs fim a hegemonia desse grupo que perdurou por quase três décadas como já citado acima.

Hoje, o grande desafio do bloco oposicionista areia-branquense não é ganhar somente a confiabilidade do seu eleitor que se perdeu no tempo, mas deixar de lado projetos pessoais e serem mais humildes e consensos nas suas decisões. Carecer de um nome forte dentro do agrupamento oposicionista é outro fator determinante para se chegar a um acordo de consenso, isso é um fato sim. Comprovação maior da falta de consenso está registrada nos anais da política daquele grupo na escolha das duas últimas chapas majoritárias (2004 e 2008). O que se tem observado é que alguns já colocaram o seu bloco nas ruas e alto se denominando “capacitado e experiente” para ocupar a cadeira do Palacete Municipal Coronel Fausto.

Só lembrando, o eleitor areia-branquense há tempos que tirou o tapa-olho da cara. Portanto, será de uma conveniência ímpar para aqueles que moram aqui e os que vez por outra aparecem e que pretende almejar a cadeira do Palacete Municipal Coronel Fausto, não vir com promessas que se perderam no tempo assim como a confiabilidade do seu eleitor.

Glauco Araújo

Areia Branca/RN, 31 de maio de 2011