Em artigo, Jacqueline Amaral descreve a magia que Tibau exerce nas pessoas

A assessora de Comunicação da Prefeitura de Tibau, jornalista Lúcia Rocha, enviou ao Blog cópia de um artigo escrito por Jacqueline Amaral, que foi gerente de Saúde de Mossoró e atualmente é secretaria de Planejamento e Gestão Financeira naquele município, com uma abordagem interessante sobre as pessoas que cobram muito em relação a Tibau, mas pouco contribuem para melhorar as condições daquela aprazível cidade litorânea. O artigo foi endereçado ao blogueiro Thurbay Rodrigues e publicado no seu blog www.thurbay.com. Leia.

Caro Thurbay, O carnaval em Tibau foi reparador, na verdade sem carnaval. As poucas pessoas que para lá se deslocaram tiveram a oportunidade de curtir a tranquilidade e beleza que aquela praia nos proporciona. O mar mais parecia um grande lago, calmo, plácido, tranquilo, reparador; trazendo para quem o observava e nele se banhava, a sensação de mais puro êxtase. Conseguimos, eu e Vicente, recarregar a alma e o corpo, que pedia há muito um pouco de descanso. Tibau me faz sentir especial, tem uma magia que só alcança quem se dispõe a lá estar sem esperar público, tumulto ou barulho. O som do mar é bastante e suficiente. Natureza e paz gratuitas. Disponível e acessível. Realimenta a introspecção e a contemplação. O sossego é uma redundância. Lamento somente as enormes mansões vazias, o luxo exacerbado ocupando o espaço da natureza, o abandono e a falta de consideração pelo lugar. Lá erguemos faraônicas casas de veraneio e não pagamos o IPTU, não colaboramos. E ainda reclamamos pela falta de segurança e a má administração. Cômodo demais e injusto demais com o paraíso que ocupamos apenas trinta dias no ano. Sujamos, vilipendiamos e depois jogamos a culpa em outrem pela nossa falta de sensibilidade e amor a natureza. Nossa atitude, se por ventura fosse diferente, faria com pudéssemos afirmar categoricamente que o paraíso fica a vinte minutos de Mossoró. Apesar de eu ter certeza que ele existe e está exatamente ali, a essa pequena distância.

Abraço, Jacqueline Amaral