quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Família de vítima da tragédia do voo 447 da Air France ganha direito a indenizãção

Após mais de um ano de espera, Francy Regiene Rocha de Sá, viúva do mossoroense Soluwellington Vieira de Sá (foto), uma das vítimas da tragédia do voo da Air France 447, ganhou na Justiça o processo contra a empresa Geokinetics, multinacional especializada em pesquisa de petróleo. O comandante de embarcação Soluwellington Vieira foi enviado pela empresa para o Egito no polêmico voo que desapareceu no oceano Atlântico e matou 288 pessoas no dia 31 de maio de 2009. A Geokinetics será obrigada a pagar uma indenização de valor não mencionado a Francy e as duas filhas que a mulher tinha com o comandante. Soluwellington trabalhava na divisão internacional da empresa, com a função de guiar as embarcações das equipes de pesquisa. No dia do acidente, ia em direção ao Cairo, no Egito, com escala em Paris. O processo de indenização é o segundo ganho no país contra a multinacional. A decisão coube ao juiz da 3ª Vara do Trabalho de Mossoró, Hamilton Vieira Sobrinho. O advogado de Francy chama-se Waldecir Soares. O diretor da vara, Marcelo Roberto, comemorou modestamente a conquista: "Elas conseguiram ser contempladas, sendo o segundo processo ganho no país". Marcelo preferiu não mencionar o valor da indenização ganha. Após quase um mês do acidente com o voo, o corpo do mossoroense de 40 anos foi identificado pelo Instituto Médico Legal (IML), do Recife. A notícia foi informada à família no dia 30 de junho de 2009, uma hora após terem celebrado uma missa na Igreja Sagrado Coração de Jesus em homenagem à vítima. Soluwellington era mossoroense e morava com a família em Juremal, na zona rural de Baraúna, cidade a 30km da capital do Oeste potiguar.
Soluwellington residiu muitos anos em Areia Branca juntamente com a sua família, cujo patriarca, Solon, é pessoa muito conhecida nesta cidade, onde foi comerciante, estabelecido no conjunto residencial Cohab. Acidente O acidente aconteceu no final da noite do dia 31 de maio de 2009. O Airbus 330-200 da Air France, transportando 228 pessoas do Rio de Janeiro para Paris, enfrentou uma parede de tempestades de raios e desapareceu sobre o oceano Atlântico. O voo AF 447 transportava 216 passageiros, dos quais 126 homens, 82 mulheres, sete crianças e um bebê. Doze tripulantes estavam no avião, entre os quais três pilotos. Não houve sobreviventes. Especialistas em engenharia aeronáutica atribuíram a queda a um defeito nos sensores de velocidade do avião, conhecidos como "pitot". As caixas-pretas e pelo menos 200 corpos ficaram no fundo do mar, presos na fuselagem do avião acidente. (Com informações do jornal O Mossoroense – 30/12/2010).

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Jornalista do jornal O Mossoroense, redator do noticiário matinal “Costa Branca em Notícias”, da Rádio Costa Branca – FM 104,3 de Areia Branca (RN), onde aos domingos apresenta o programa de variedades “Domingão da 104”

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