Blog acionará a Justiça para tentar resolver a polêmica entre associação e universitários
A polêmica que envolve a Associação Universitária Areia-branquense (AUA) e os universitários que diariamente se deslocam para Mossoró, parece ser uma novela sem fim. Agora, os estudantes estão em pé de guerra com a entidade por causa da cobrança de uma “taxa de manutenção” (???) no valor de R$ 30.
Atualmente a Prefeitura de Areia Branca disponibiliza sete ônibus para o transporte dos universitários, a maioria estuda na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern). Mas segundo os usuários, o número de veículos não é suficiente porque diariamente surgem novos estudantes da Universidade Potiguar (UnP) e cursistas. Isso forçou a aquisição de mais um ônibus, o que não resolveu o problema por completo.
Segundo universitários ouvidos pelo Blog, a bagunça é geral, pois não existe controle nos ônibus. “Todos os dias têm confusão nos ônibus”, conta um estudante da Uern que considera a situação preocupante. Segundo a fonte, a associação nada faz em defesa dos universitários, a única preocupação é com a cobrança dessa famigerada taxa, que a maioria se nega a pagar.
A fonte conta que para os que não querem pagar a quantia exigida pela associação, os dirigentes ameaçam registrar Boletim de Ocorrência (BO) na polícia, como forma de intimidar a categoria. “Isso só aumenta a revolta dentro dos ônibus, tornando o ambiente tenso”, completou.
Sensibilizado com os relatos, o Blog resolveu apurar os fatos. Primeiro vai consultar o estatuto da AUA, ouvir os dirigentes da entidade e em seguida procurar o Ministério Público para saber até onde vai a autoridade dos dirigentes as associação a ponto de ameaçar (se é que existe a ameaça) a intervenção da polícia (registro de BO) contra os universitários que se negam a pagar a tal “taxa de manutenção”.
.
.
.
.
.
A AUA é uma entidade autônoma que já existe há mais de 15 anos. A verdade dos fatos que acontecem atualmente sobre a questão da taxa de 30 reais foi deliberado em assembléia geral quando houve necessidade de colocar mais dois transportes e a prefeitura municipal sinalizou que, no atual momento, não há condições de arcar com mais transportes pois já contempla a entidade com sete ônibus. Por isso que foi deliberado, em assembléia, que mesmo assim os transportes seriam colocados mas os valores sairiam pagos pelos associados. O Ministério Público e o Poder Judiciário local têm conhecimento do assunto e inclusive orientou a AUA a proceder um registro (BO) para aqueles que não pagaram e dizem que não pagarão.Essa taxa já existia depois foi abolida, na época, em 2004, por um prefeito interino que ficou uns meses na prefeitura. Agora, na atual conjuntura, ela está voltando mas isso aconteceu em deliberações de assembléia geral da associação.Essa taxa é estatutária, ou seja, tá no estatuto e agora, novamente, ela está sendo colocada em prática por necesssidade. As pessoas que estão dizendo que não vão pagar já receberam notificação com prazos para quitar as mensalidades atrasadas caso isso não aconteça sofrerão as sanções deliberadas em assembléias. Não existe nenhuma bagunça nos ônibus. Estamos num período transitório para por em prática as citadas sanções. Não é justo que mais de 85 por cento estejam efetuando seus pagamentos e uma minoria se negando a fazer e ainda por cima criando estórias infundadas. A prestação de contas da entidade está pronta. No sábado(22/05) ficamos na sede para todos poderem apreciar as contas da entidade. Sabem quantas pessoas apareceram lá, de quase quinhentos associados? 10 pessoas. A AUA está a disposição para derimir qualquer dúvida.
ResponderExcluirAtt.:
Jailton de Sousa Xavier - Aluno de Filosofia da UERN (Professor Jailton) - Conselheiro da AUA.