domingo, 21 de fevereiro de 2016
Terminou o horário de verão, mas atenção deve ser redobrada para economizar na conta da luz no fim do mês
Medida possibilitou redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo
Adorado por muitos, odiado por outros tantos, o horário de
verão é polêmico em muitos aspectos. Alguns reclamam de ter que acordar quando
ainda está escuro, mas muita gente comemora porque pode voltar para casa no fim
do dia ainda com sol.
O horário de verão, que começou em outubro do ano passado,
terminou à zero hora deste domingo, 21, e os relógios foram atrasados em uma hora nas
regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Controvérsias à parte, o fato é que a medida, adotada no Brasil
desde 1931, proporciona uma economia para o país, com um menor consumo de
energia no horário de pico (entre 18h e 21h), graças ao aproveitamento maior da
luminosidade natural. Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode
ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.
Menos gastos
Com o fim do horário de verão, os consumidores devem redobrar a
atenção nas pequenas ações do dia a dia que podem resultar em uma redução na
conta de luz no fim do mês. Algumas dicas são conhecidas como apagar a luz ao
sair de um ambiente; usar lâmpadas fluorescentes compactas; preferir a luz
natural durante o dia e desligar o chuveiro enquanto se ensaboa.
Outras orientações não tão conhecidas também podem ser
adotadas, de acordo com uma cartilha da Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel), que orienta os usuários sobre o uso racional da energia.
Por exemplo, a pintura de paredes internas e teto com cores
claras, que refletem melhor a luz natural. A Aneel também aconselha a não reaproveitar a resistência do chuveiro queimada,
porque, além de perigosa, a prática aumenta o consumo de energia.
Na cozinha, a geladeira deve ser aberta o mínimo possível de
vezes, retirando todos os itens de uma só vez. Os alimentos não devem ser
guardados quentes e o eletrodoméstico não deve ter as prateleiras forradas,
porque isso aumenta o consumo de energia. A borracha da porta da geladeira deve
ser mantida em boas condições, porque veda o interior do refrigerador, evitando
um maior consumo de eletricidade.
Na área de serviço, uma das dicas é acumular o máximo de roupas
possível para lavar de uma só vez na máquina e usar pouco sabão, para não ter
que enxaguar a roupa várias vezes. O mesmo vale para o ferro de passar, que deve
ser ligado para passar mais roupas da mesma vez, pois o aparelho consome muita
energia sempre que é acionado. Além disso, o ferro deve ser regulado de acordo
com a temperatura indicada para cada tecido.
Ao comprar um eletrodoméstico, a dica é preferir os que trazem
o selo Procel ou etiqueta A do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia (Inmetro), que indicam os mais econômicos. Outra prática importante é
não ligar vários aparelhos na mesma tomada porque, além de ser perigoso, consome
mais energia. Os consumidores também devem evitar o uso de aparelhos elétricos
no horário de pico de consumo (das 18h às 21h).
Nos últimos dez anos, a adoção do horário de verão tem
possibilitado uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de
maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%, o que equivale, em todo o período
do horário de verão, aproximadamente ao consumo mensal de energia em Brasília,
com 2,8 milhões de habitantes.
Em valores, a atual edição do horário de verão possibilitou uma
economia de R$ 162 milhões, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico
(ONS).
Com informações da Agência Brasil
Foto: Reprodução
Marcadores:Cidades
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Quem sou eu
- Luciano Oliveira
- Jornalista do jornal O Mossoroense, redator do noticiário matinal “Costa Branca em Notícias”, da Rádio Costa Branca – FM 104,3 de Areia Branca (RN), onde aos domingos apresenta o programa de variedades “Domingão da 104”
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