Num dia como esse, na praia de Baixa Grande, nos bares e restaurantes o atendimento vira pesadelo

Apesar de cursos e treinamentos periódicos oferecidos pela Prefeitura de Areia Branca, os comerciantes locais continuam não sabendo tirar proveito dos bons e grandiosos eventos festivos realizados na cidade e, principalmente, no litoral.

Sexta-feira, 16, mais uma vez faltou bebidas durante um grande evento festivo. De acordo com populares que mantiveram contato com o Blog, a festa do forrozeiro Dorgival Dantas não foi melhor, porque nos pontos de vendas instalados no interior do Ginásio Poliesportivo Professora Rosário Cabral, local da festa, acabou a bebida muito cedo.

Como não há forró sem bebida, quem já estava na farra tentou outros meios de adquirir bebida. A única alternativa era sair do ginásio para procurar cerveja e bebida “quente” nos ambulantes espalhados na parte externa da praça poliesportiva. Mas o estoque desses também era reduzido e logo zerou.

O exemplo da festa de sexta-feira é somente para ilustrar um fato que é corriqueiro em Areia Branca. Os proprietários de casas de shows (há raríssimas exceções), bem como de bares, trailers e ambulantes que vendem em caixas de isopor, não se preparam para os eventos festivos, oportunidade que lhe é oferecida para um ganho extra.

Pecam também os comerciantes da orla marítima, que nunca estão prevenidos em termos de estoque. Trabalham no limite. É tanto que raramente o visitante tem um atendimento 100% naquilo que procura para o consumo. Na terra do pescado, cardápios à base de peixes e frutos do mar ainda são privilégios de poucos.

Isso é negativo para uma cidade que tem vocação para o turismo.