O estupro que não houve e o blá-blá-blá dos que apontam defeitos com os dedos sujos
Daniel e Monique, os protagonistas da polêmica no “BBB12”
Quanta hipocrisia com essa história de suposto estupro no Big Brother Brasil (“BBB12”). Como se, caso isso tivesse acontecido de verdade (pois não houve) fosse algo do outro mundo. Diante desse “Brado Retumbante” contra o programa, vale uma pergunta: 12 anos depois que o “BBB” está no ar, gerando amor e ódio nos brasileiros, só agora se percebeu que a casa não é um convento?
Modéstia, à parte, considero até comportados demais os ocupantes da casa. Pois estamos falando de moças e rapazes escolhidos a dedo pela produção e jogados num casarão com a liberdade de fazerem o que bem entender. Somado ao instinto natural de predador do homem, ainda tem álcool em abundância e mulheres saradísismas, seminuas, 24 horas ininterruptas de tentação.
Além de provocar choque de culturas, o objetivo do programa é misturar bebida e sensualidade para ver no que vai dar. No mundo real essa combinação (álcool e mulher) tem um destino final: cama! Seria o “BBB” diferente? Assisto ao programa pelo pay-per-view (pago) desde a primeira edição (lembram de Kleber Bambam?) e confesso que é um bom relaxante após um dia de labuta pesada. O conteúdo não difere muito dos enredos novelescos e das minisséries que as TVs abertas apresentam em horário nobre. Muitos palavrões? Igualmente qualquer filme brasileiro exibido na “Sessão da Tarde”. Mulheres com biquínis sumaríssimos? Vá dizer isso para os que freqüentam as praias do litoral brasileiro.
Embaixo do edredom do “BBB” talvez aconteça menos cenas picantes do que nos arredores dos clubes sociais em noites festivas. Ou em qualquer rave de fundo de quintal. E isso parece que não incomoda ninguém. Entendo o seguinte: o reality show é um programa alternativo, transmitido em horário adequado (classificado como impróprio para menores de 14 anos) e milimetricamente produzido. Agora, a programação ao vivo (24 horas) pelo pay-per-view é opção. Compra e assiste quem quer. Assim como os canais de filmes adultos especializados em produções pornô, sexo explícito, que os pacotes da TV por assinatura oferecem. Você só tem acesso ao conteúdo se comprar. Portanto, assiste se quiser.
Em tese, o BBB é a configuração da realidade de muitas pessoas. Somos amados e odiados naquilo que fazemos. O problema é que os críticos do programa às vezes esquecem que a casa é um mundo surreal de superação de limites e extravagâncias, um jogo engenhoso que provoca reações nas pessoas. Entendo o “BBB” como sendo um programa de entretenimento. Claro que não é uma Disney. É um jogo e como tal possui regras a serem respeitadas. Na verdade o clima entre os confinados só esquenta mesmo em dias de festas (quartas e sábados) e isso já na madrugada, quando a galera tem tomado todas e libera geral. Nesse clima, é natural que alguém se exceda. E isso não ocorre só embaixo do edredom do “BBB”. Coloquem qualquer pobre mortal num quarto escuro, depois de uma noitada de culto a Baco, com uma bela mulher, sarada e seminua e vejam o que acontece. Acho perda de tempo os que abominam o programa tentar encontrar santos e demônios entre os participantes do reality show. Melhor seria essas pessoas reverem conceitos e deixar de apontar os defeitos dos outros com o dedo sujo.
Chega! Pois agora vou dar uma espiadinha!!! (Luciano Oliveira – Editor do Blog).
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Quem sou eu
- Luciano Oliveira
- Jornalista do jornal O Mossoroense, redator do noticiário matinal “Costa Branca em Notícias”, da Rádio Costa Branca – FM 104,3 de Areia Branca (RN), onde aos domingos apresenta o programa de variedades “Domingão da 104”
Gostei muito doque vc escreveu, sobre a polenica do suposto estrupo que não ovi,na casa.....Bom quero que saiba que minha opnião seria que fosse os dois eliminados, Mais não aconteceu isso e por tanto a globo errou é feio em eliminar só um!!!!valeu.
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