Ex-funcionários da Codern temem que novo concurso sepulte esperança de reintegração
Codern silencia sobre reintegração de ex-funcionários anistiados
Ex-funcionários da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) em Areia Branca, demitidos irregularmente no governo Collor, têm procurado o Blog ultimamente, com uma reclamação. É nítida a insatisfação deles com a condução do processo de anistia que já deveria ter culminado com a reintegração dos mesmos nas suas respectivas funções.
Segundo apurou o Blog, pelo menos 15 ex-funcionários da Codern ainda estão nessa situação. Alguns, com os processos concluídos, aguardando somente serem chamados de volta ao trabalho. O clima é de expectativa e temor, ao mesmo tempo.
Percebe-se que, pelos depoimentos colhidos, a burocraria e a falta de vontade por parte da empresa, são os obstáculos para o êxito da empreitada dos anistiados. É um jogo de empurra-empurra interminável. Agora, a companhia está literalmente empurrando o pessoal prejudicado para buscar os seus direitos junto ao Ministério do Planejamento, de onde deverá sair o parecer final sobre o caso.
Para ex-funcionários ouvidos, a situação piorou, já que o acesso ao Ministério do Planejamento é mais difícil. Eles também se dizem decepcionados com o apoio político recebido até agora, apesar das incontáveis vezes que bateram às portas dos parlamentares influentes, à procura de uma luz.
O pior inimigo dos anistiados é o tempo. A Codern já avisou que no primeiro semestre de 2012 estará realizando um novo concurso público e quem não for reintegrado até lá, praticamente está descartado o retorno à companhia.
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Quem sou eu
- Luciano Oliveira
- Jornalista do jornal O Mossoroense, redator do noticiário matinal “Costa Branca em Notícias”, da Rádio Costa Branca – FM 104,3 de Areia Branca (RN), onde aos domingos apresenta o programa de variedades “Domingão da 104”
Este governo collor foi uma farça até hoje eu não entendo como é que um cachorro sem coleira como este teve a coragem de fazer o que fez e o povo ainda vota fazendo com que o mesmo seja senador.Isto é uma vergonha.
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